Marina de Ferragudo
Construção da marina pode ter início este ano
Marina de Ferragudo estará integrada em vila piscatória
A Marina de Ferragudo, desenhada por Eurico Correia, poderá começar a ser erigida ainda este ano (2006), revelou a promotora ao jornal "barlavento". O plano de construção estipula seis anos para a execução dos trabalhos, sendo que, em quatro, já quase todas as infra-estruturas estarão terminadas e em funcionamento.
A exemplo do que sucedeu na Marina de Portimão, o primeiro barco deverá entrar na Marina de Ferragudo dentro de um ou dois anos, antes de concluído todo o projecto.
O projecto daquela que será a quinta marina turística do Algarve está em negociação com o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos e tem como princípio a permissão da acostagem de embarcações até 50 metros, além da integração paisagística na área de implantação: a vila piscatória de Ferragudo.
A Marinas do Barlavento prepara-se agora para avançar com a construção, na margem esquerda do Arade (junto a Ferragudo, no concelho de Lagoa), de mais um porto de recreio, uma zona hoteleira, uma área comercial e estacionamento. “O nosso objectivo é transformar a bacia do Arade num pólo náutico de grande qualidade”, assegurou Eurico Correia.
A marina disporá de 340 amarrações – no total, o Arade ficará dotado de 1500 – e de uma componente imobiliária com 135 apartamentos e 50 luxuosas moradias.
Decreto-Lei que aprova as bases da concessão da construção e exploração de um porto destinado à navegação de recreio, situado no município de Lagoa, na margem esquerda do rio Arade, designado por Marina de Ferragudo.
No âmbito da internacionalização do País, sendo do interesse do Governo a consolidação dos centros de produção turística, através do adequado ordenamento e qualificação do espaço, enquanto destino turístico, e reconhecendo-se, de igual modo, a necessidade de serem privilegiadas as políticas públicas centradas no território, de forma a eliminar a subalternidade das políticas regionais e a contribuir para uma efectiva competitividade de Portugal num contexto de União Económica e Monetária Europeia, as dinâmicas regionais e locais assumem, neste quadro, uma especial relevância enquanto mais-valias para o Estado, porque são indutoras e, simultaneamente, são assumidas como instrumento de concretização das políticas públicas nos sectores económico e social.
Concretamente no que respeita ao desenvolvimento da náutica de recreio, o aproveitamento das potencialidades inerentes à costa marítima portuguesa - através da captação de segmentos específicos da procura turística internacional e do desenvolvimento de adequada capacidade de resposta às actuais condições de potencial procura interna - aconselha a que sejam criadas as oportunidades desejáveis ao investimento pelo sector privado, reservando-se a intervenção dos poderes e dos meios públicos para os casos em que não seja possível obter manifestamente o interesse do investimento privado, ou haja conveniência em manter sob tutela directa do Estado.
Ora, não obstante a reserva legal para o sector público da exploração de portos marítimos, o domínio da náutica de recreio é, por excelência, aquele em que deve ser dado à iniciativa privada o maior espaço de manobra e fomentada a interacção com as entidades públicas, nomeadamente as autarquias locais, competindo ao Governo estabelecer, através de regulamentação adequada, as condições da respectiva exploração, de forma a deixar salvaguardada a correcta e adequada prossecução do interesse público.
Acresce, ainda, no que se refere às actividades marítimo-turísticas e de lazer, a acentuada tendência para a consolidação do mercado do Mediterrâneo enquanto destino e do mercado europeu como origem - ambos com elevado potencial de crescimento - o que torna imprescindível o desenvolvimento das infra-estruturas e dos apoios nacionais à náutica de recreio.
Neste contexto, o Governo aprovou um Decreto-Lei que estabelece as bases gerais da concessão, a atribuir mediante concurso público, para a construção e exploração da Marina de Ferragudo, no Concelho de Lagoa, situado na margem esquerda do estuário rio Arade, empreendimento com capacidade para um mínimo de 300 embarcações acima dos 6 metros de comprimento, e em que, pelo menos 20% das mesmas deve corresponder a embarcações comprimento superior a 15 metros, e com uma área molhada com um mínimo estimado em 50 000 m2, competindo ao concessionário a concepção e construção das obras e instalação dos equipamentos de apoio necessários.
Pavilhão do Arade
O pavilhão do Arade é um equipamento destinado à realização de espectáculos, eventos culturais de dimensão nacional e internacional, congressos, conferências e seminários, que fica localizado numa antiga fábrica de conservas anexa à área de jurisdição portuária.
A grande sala, com capacidade para 1100 pessoas, dispõe de um dos melhores palcos do País. Considerado pelo presidente da RTA, Hélder Martins, “um projecto prioritário para melhorar a oferta turística da região”, vai exigir um investimento de nove milhões de euros.
Fonte: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve
Passeio Marítimo da Angrinha/Ferragudo

Pretende-se agora a recuperação paisagística da Angrinha, através da reposição da linha de costa existente antes da deposição dos dragados, deixando uma faixa onde se desenvolverá o passeio público, limitado a Sul pelo Castelo de S. João do Arade e a Norte pela zona marginal, recentemente recuperada.

Pretende-se desta forma repor a paisagem marítima e ribeirinha na envolvente da península onde se localiza o Castelo de S. João do Arade e a falésia de Ferragudo.
O valor estimado para a intervenção orça em 800 mil euros.
Fonte: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve
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