quarta-feira, abril 07, 2010

Futuras Obras

Marina de Ferragudo

Construção da marina pode ter início este ano

Marina de Ferragudo estará integrada em vila piscatória

A Marina de Ferragudo, desenhada por Eurico Correia, poderá começar a ser erigida ainda este ano (2006), revelou a promotora ao jornal "barlavento". O plano de construção estipula seis anos para a execução dos trabalhos, sendo que, em quatro, já quase todas as infra-estruturas estarão terminadas e em funcionamento.

A exemplo do que sucedeu na Marina de Portimão, o primeiro barco deverá entrar na Marina de Ferragudo dentro de um ou dois anos, antes de concluído todo o projecto.

O projecto daquela que será a quinta marina turística do Algarve está em negociação com o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos e tem como princípio a permissão da acostagem de embarcações até 50 metros, além da integração paisagística na área de implantação: a vila piscatória de Ferragudo.

A Marinas do Barlavento prepara-se agora para avançar com a construção, na margem esquerda do Arade (junto a Ferragudo, no concelho de Lagoa), de mais um porto de recreio, uma zona hoteleira, uma área comercial e estacionamento. “O nosso objectivo é transformar a bacia do Arade num pólo náutico de grande qualidade”, assegurou Eurico Correia.

A marina disporá de 340 amarrações – no total, o Arade ficará dotado de 1500 – e de uma componente imobiliária com 135 apartamentos e 50 luxuosas moradias.

Decreto-Lei que aprova as bases da concessão da construção e exploração de um porto destinado à navegação de recreio, situado no município de Lagoa, na margem esquerda do rio Arade, designado por Marina de Ferragudo.

No âmbito da internacionalização do País, sendo do interesse do Governo a consolidação dos centros de produção turística, através do adequado ordenamento e qualificação do espaço, enquanto destino turístico, e reconhecendo-se, de igual modo, a necessidade de serem privilegiadas as políticas públicas centradas no território, de forma a eliminar a subalternidade das políticas regionais e a contribuir para uma efectiva competitividade de Portugal num contexto de União Económica e Monetária Europeia, as dinâmicas regionais e locais assumem, neste quadro, uma especial relevância enquanto mais-valias para o Estado, porque são indutoras e, simultaneamente, são assumidas como instrumento de concretização das políticas públicas nos sectores económico e social.

Concretamente no que respeita ao desenvolvimento da náutica de recreio, o aproveitamento das potencialidades inerentes à costa marítima portuguesa - através da captação de segmentos específicos da procura turística internacional e do desenvolvimento de adequada capacidade de resposta às actuais condições de potencial procura interna - aconselha a que sejam criadas as oportunidades desejáveis ao investimento pelo sector privado, reservando-se a intervenção dos poderes e dos meios públicos para os casos em que não seja possível obter manifestamente o interesse do investimento privado, ou haja conveniência em manter sob tutela directa do Estado.

Ora, não obstante a reserva legal para o sector público da exploração de portos marítimos, o domínio da náutica de recreio é, por excelência, aquele em que deve ser dado à iniciativa privada o maior espaço de manobra e fomentada a interacção com as entidades públicas, nomeadamente as autarquias locais, competindo ao Governo estabelecer, através de regulamentação adequada, as condições da respectiva exploração, de forma a deixar salvaguardada a correcta e adequada prossecução do interesse público.

Acresce, ainda, no que se refere às actividades marítimo-turísticas e de lazer, a acentuada tendência para a consolidação do mercado do Mediterrâneo enquanto destino e do mercado europeu como origem - ambos com elevado potencial de crescimento - o que torna imprescindível o desenvolvimento das infra-estruturas e dos apoios nacionais à náutica de recreio.

Neste contexto, o Governo aprovou um Decreto-Lei que estabelece as bases gerais da concessão, a atribuir mediante concurso público, para a construção e exploração da Marina de Ferragudo, no Concelho de Lagoa, situado na margem esquerda do estuário rio Arade, empreendimento com capacidade para um mínimo de 300 embarcações acima dos 6 metros de comprimento, e em que, pelo menos 20% das mesmas deve corresponder a embarcações comprimento superior a 15 metros, e com uma área molhada com um mínimo estimado em 50 000 m2, competindo ao concessionário a concepção e construção das obras e instalação dos equipamentos de apoio necessários.

Decreto-Lei n.º 265/2003 de 24-10-2003
Pavilhão do Arade

O pavilhão do Arade é um equipamento destinado à realização de espectáculos, eventos culturais de dimensão nacional e internacional, congressos, conferências e seminários, que fica localizado numa antiga fábrica de conservas anexa à área de jurisdição portuária.

A grande sala, com capacidade para 1100 pessoas, dispõe de um dos melhores palcos do País. Considerado pelo presidente da RTA, Hélder Martins, “um projecto prioritário para melhorar a oferta turística da região”, vai exigir um investimento de nove milhões de euros.

Fonte: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve

Passeio Marítimo da Angrinha/Ferragudo

O Castelo de S. João do Arade, em Ferragudo, constitui, pela sua antiguidade e pela sua posição estratégica na paisagem, um conjunto patrimonial de valor nacional. Nos últimos anos os produtos das dragagens do rio foram sendo acumulados na margem, alterando este trecho da paisagem.

Pretende-se agora a recuperação paisagística da Angrinha, através da reposição da linha de costa existente antes da deposição dos dragados, deixando uma faixa onde se desenvolverá o passeio público, limitado a Sul pelo Castelo de S. João do Arade e a Norte pela zona marginal, recentemente recuperada.

O passeio será pedonal e para bicicletas, existindo uma primeira zona onde é permitida a circulação rodoviária e o estacionamento de 70 viaturas. Será desenvolvido um conjunto de infraestruturas ao longo do percurso, proporcionando actividades de lazer, que incluem zonas ajardinadas, passeios pedonais e circuito de bicicletas, bem como duas estruturas do tipo aligeirado para serviço de café/bar.

Pretende-se desta forma repor a paisagem marítima e ribeirinha na envolvente da península onde se localiza o Castelo de S. João do Arade e a falésia de Ferragudo.

O valor estimado para a intervenção orça em 800 mil euros.

Fonte: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve

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